segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A realidade brasileira

A força cósmica do universo
É que me dar inspiração
Na emissão desses versos
De rima e composição
Em poesia popular
No sentimento de avaliar
As coisas desta nação.

O poeta nordestino
É muito sentimental
Registra os acontecimentos
Quando é fundamental
Se a realidade ofender
Nada se pode fazer
Para se conter o mal.

Pois mais que seja o disfarce
Ninguém esconde jamais
Regride na humanidade
Os seus princípios morais
Está claro e evidente
Só maluco é que não sente
O mundo não presta mais.

Vou fazer uma reciclagem
Em ermos de avaliação
O valor que o Brasil tem
Está em cada cidadão
E porque tanta coisa errada
Com tanta gente safada
Num mundo de perturbação.

Não existe amor à pátria
É realidade conhecida
Em toda humanidade
Em todos os momentos da vida
Onde existe a união
Seja família ou nação
Jamais será vencida.

Um país de terra fértil
Tudo que se planta dá
Água e terra produtiva
Finalmente o quê que há?
Com tanta fome e miséria
Porque a coisa é mais séria
Do que se possa imaginar.

Nem uma nação da terra
Já iniciou poderosa
Só o esforço coletivo
De maneira corajosa
No trabalho e na educação
Forjará em cada cidadão
Uma mentalidade honrosa.

Quando os homens têm em si
Um tipo de formação
De interesse coletivo
Em função da nação
Quando existe um parlamento
Com muitos homens de talento
É boa a administração.

Empresários brasileiros
Homens que tem vontade
De trabalhar com justiça
Pedimos uma piedade
Diferente do poder
Para o homem que quer ver
Satisfeita a sua vontade.

Em piedade que não tem
Pedir não influi em cada
O agravamento é dos tempos
É realidade confirmada
Se pedir fosse atendido
O Brasil não estava envolvido
Em tanta coisa errada.

O povo também é culpado
Não ajudar administrar
Aproveita a impunidade
E passa a matar e roubar
Confundem a democracia
Com curtição e mordomia
É difícil controlar.

Quarenta milhões de desempregado
Segundo estatística recente
Acredita-se que dá mais
O Brasil tem muita gente
Que vive vagabundando
E quando sonha trabalhando
Passa três dias doente.

Crise na política partidária
Crise na agricultura
Esta também é ruim
Porque abala a estrutura
Da produção de alimentos
Sem liberar investimentos
Continua miséria pura.

Crise na malha rodoviária
Crise na educação
Crise na saúde pública
Quem sente é a população
Passando ano mês e dia
Aguardando garantias
Previstas na constituição.

Democracia é coisa séria
Pra quem tem conhecimento
A libertada do ser humano
É a virtude do sentimento
As coisas de uma nação
Exigem mais retidão
Para o seu desenvolvimento.

Mas só se fala em crise
De âmbito nacional
Crise no serviço público
Crise na ação social
Crise na economia
Esta já virou epidemia
De uma formação racial.

Repercutiu em todo mundo
A realidade brasileira
Quando o país mergulhou
No fundo de uma ladeira
Com um episódio que envolveu
Um homem que o povo elegeu
Pra segurar a bandeira.

E ainda se não bastasse
O pior veio em seguida
A tal máfia do orçamento
Que também foi divertida
Foi mais uma decepção
Pra moral desta nação
Que já vinha comprometida.

Regride em todo o mundo
Os talentos individuais
Faz muita diferença
Em função dos ancestrais
Pra onde vai este mundo
Com tanto vagadundo
O mundo não presta mais.

Com erros escandalosos
Que ninguém pode consertar
Falta justiça aos descansados
Não falta paixão popular
Esporte no mundo inteiro
Com muito roubo e dinheiro
Carnaval e droga a rolar.

Não se pode avaliar
Como será futuramente
As gerações vão enfrentar
Um mundo mais indecente
Com degradação infernal
Do caráter e da moral
E a fome matando gente.

Em um futuro bem próximo
Quem for vivo há de ver
A fome virar tragédia
E nada se poderá fazer
Em um futuro brevemente
A fome vai matar mais gente
Do que o vírus HIV

O HIV é a AIDS
Um tipo de epidemia
A deficiência imunológica
Da bactéria que desafia
E a nossa medicina
Em tortura desafina
Diante a epidemia.

Outro desafio é o câncer
Que chegou para matar
Todo dinheiro do mundo
De nada vai adiantar
Se o individuo pegar câncer
Terá muito pouca chance
Pois ninguém vai lhe curar.

Nosso sistema de vida
Tem uma comparação
É como um barco de fezes
Remando sem direção
Perdido num mar de urina
Todos em uma só rotina
Num temporal de ilusão.

No universo da ingenuidade
Há um mundo de ilusão
Alimentada pela fraqueza
De fanatismo e superstição
Sofrendo tortura social
Econômica e da moral
Por falta de informação.

Qual é o futuro de um povo
Que vive de superstição?
No amanhã do Deus dará
Pedindo sorte e perdão
Com olhos no infinito
Para purificar o espírito
Sonhando com a salvação?

Em nome de Jesus Cristo
Pede e agradece bondade
Rogando que Deus lhe pague
Dinheiro em qualquer quantidade
Que lhe dê uma esmola
Neste tipo de enrola
Vive toda humanidade.

Por que Jesus ressuscitou
O ser humano está baseado
Como semelhante da matéria
Pode também ser purificado
Tem muita inteligência
Mas perfeição e desobediência
Não pode ser misturado.

Uma diferença bem clara
Muito lógica e evidente
Mistério não se mistura
Com coisa de nossa gente
Mistério pode ser divindade
E nós somos a fatalidade
De uma matéria doente.

Se existisse uma justiça
A favor do injustiçado
O inocente não pagava
Sem de nada ser culpado
E às vezes paga até mais
Ai fica claro os sinais
Deste mundo velho safado.

Mas tudo é ilusão do sentido
Da sensação da emoção
Da passagem da vida na terra
Da desigualdade e distorção
Discriminado pela natureza
De orgulho e de grandeza
De pecado e de perdão.

Agora é outra avaliação
Dentro desta realidade
É preciso mesmo falar
De nossa escolaridade
Que deixa muito a desejar
Finalmente o que há
Com tanta comodidade.

O ensino no Brasil
Ainda continua doente
Quase ninguém gosta de ler
O que é deprimente
Tem baixa escolaridade
Falta interesse e vontade
E mais gente inteligente.

Tem qualquer coisa errada
Com a nossa educação
É investido uma fábula
Dos cofres da união
Dos municípios e estados
E são péssimos os resultados
Em nossa alfabetização.

E o ensino particular
Muito bem estruturado
Tem um papel fundamental
Em nosso aprendizado
Apesar de independente
Educa pouca gente
Para o bem do nosso estado.

Muita escola facilitada
Com alimentação e material
Em todos recantos deste país
O que está havendo afinal?
Uma coisa é evidente
Somos vitimas infelizmente
De uma péssima formação moral.

Em qualquer nação da terra
Só tem uma solução
Pra seu desenvolvimento
Em primeiro lugar a educação
Mas depende muito bem
Da formação que tem
Em cada um cidadão.

Aqui em nosso Brasil
A imbelicilidade é demais
Onde o desonesto vai
O dinheiro vai atrás
Deixando sem condições
De praticar a civilização
Os homens intelectuais.

Dinheiro sem personalidade
E armamento nuclear
Ameaça a paz do mundo
E faz o progresso parar
O homem perde a moral
Agita o código penal
Tortura e manda matar.

O sol nasce para todos
Pra poucos a inteligência
A ingenuidade humana
Traz ao mundo decadência
Aqui em nosso país
É o que todo mundo diz
Falta mesmo é competência.

Pedir caridade ao homem
È bastante errado
Tem gente se dando bem
Em nome do flagelado
Pedindo esmola pra fome
Em função deste nome
Tem individuo arrumado.

Esta prática fraternal
Não é exatamente a solução
Sem geração de empregos
Não haverá produção
Se hoje você tem fome
E recebe uma esmola e come
Amanhã terá ou não.

E assim sucessivamente
De distorção em distorção
Onde funciona a coisa pública
Tem muita espoliação
No patrimônio financeiro
Parece até que o brasileiro
Não ama a sua nação.

Mas este é o raciocínio
Da formação de nossa gente
A nação é muito pobre
De homens competentes
De crânio evoluído
Que não seja comprometido
Com o fanatismo doente.

O homem já invade o universo
Em espaçonave fabricada
Pela a sua inteligência
Com tecnologia avançada
Em conquista espacial
Só no sobrenatural
Ele ainda não é nada.

O enigma do universo
O homem quer desvendar
Mas mistério e anonimato
È que pode encontrar
Apesar da ciência
Ter a sua competência
Não consegue chegar lá.

Milhões e milhões de galáxias
Milhões e milhões de cometas
Milhões e milhões de asteróides
Também milhões de planetas
Milhões e milhões de meteoros
Milhões de corpos sonoros
São vistos por lunetas.

Esta obra será publicada
Na net em revistas e jornais
No rádio e televisão
Do interior as capitais
Pra ficar bem comprovado
Que o mundo está esconchavado
E o povo não presta mais.

È o homem na terra
Fruto de matéria sucumbida
De uma poeira cosmológica
Em uma galáxia perdida
Aqui nasce como criança
E na velhice morre a esperança
De tudo que sonhou na vida.

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