terça-feira, 1 de outubro de 2019

Natim! Sempre Natim


Família: “Depois de nós é nós de novo”



Quem escreve é um homem
Que nunca teve professor
Nem escola na educação
E atualmente é escritor
Da literatura de cordel
Falando de inferno e céu
Crença que o homem criou.

No universo da ingenuidade
Há um mundo de ilusão
Alimentada pela fraqueza
De fanatismo e superstição
Sofrendo tortura social
Econômica e da moral
Por falta de informação.

Nunca em todos os tempos
Se pede tanto amor e paz
E nem esperança de justiça
E a culpa é do Satanás
E muito socorro ao Criador
Que fez tudo e abandonou
E nada se pode fazer mais.

Muita picaretagem
Fanatismo vira terror
É o instrumento mais usado
Em nome do salvador
Com súplica exaltada
Que chega ser comparada
A um crânio que pirou.

Mulheres perdem valores
Homens se casam com homens
Filhos matam pai e mãe
Crianças morrem de fome
O mundo virou um prega
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come.

Cantar todo mundo canta
Fazer a rima é que é!
Não nasce mais um Gonzagão
Nem um Batativa do Assaré
Só nasce homem veste calça
Bunda mole, mala sem alça
Fazendo papel de mulher.

Nosso sistema de vida
Tem uma comparação
É como um barco de fezes
Remando sem direção
Perdido num mar de urina
Todos em uma só rotina
Num temporal de ilusão.

O mundo vai se acabar
A coisa vai ficar feia
O satanás vem ai
Botar gente ruim na peia
Quem for bom que se aguente
Quem for ruim que se arrebente
Prá deixar a vida aleia.

Se um dia eu vê a morte
Um dos dois se desmantela
Eu pago a quem devo
Eu não devo nada a ela
Se ela botar em mim
A coisa vai fica ruim
Eu boto minha vida nela.

Esta obra será publicada
Na net em revistas e jornais
No rádio e televisão
Do interior as capitais
Pra ficar bem comprovado
Que o mundo está esconchavado
E o povo não presta mais.