Família:
“Depois de nós é nós de novo”
Quem
escreve é um homem
Que
nunca teve professor
Nem
escola na educação
E
atualmente é escritor
Da
literatura de cordel
Falando
de inferno e céu
Crença
que o homem criou.
No
universo da ingenuidade
Há
um mundo de ilusão
Alimentada
pela fraqueza
De
fanatismo e superstição
Sofrendo
tortura social
Econômica
e da moral
Por
falta de informação.
Nunca
em todos os tempos
Se
pede tanto amor e paz
E
nem esperança de justiça
E
a culpa é do Satanás
E
muito socorro ao Criador
Que
fez tudo e abandonou
E
nada se pode fazer mais.
Muita
picaretagem
Fanatismo
vira terror
É
o instrumento mais usado
Em
nome do salvador
Com
súplica exaltada
Que
chega ser comparada
A
um crânio que pirou.
Mulheres
perdem valores
Homens
se casam com homens
Filhos
matam pai e mãe
Crianças
morrem de fome
O
mundo virou um prega
Se
correr o bicho pega
Se
ficar o bicho come.
Cantar
todo mundo canta
Fazer
a rima é que é!
Não
nasce mais um Gonzagão
Nem
um Batativa do Assaré
Só
nasce homem veste calça
Bunda
mole, mala sem alça
Fazendo
papel de mulher.
Nosso
sistema de vida
Tem
uma comparação
É
como um barco de fezes
Remando
sem direção
Perdido
num mar de urina
Todos
em uma só rotina
Num
temporal de ilusão.
O
mundo vai se acabar
A
coisa vai ficar feia
O
satanás vem ai
Botar
gente ruim na peia
Quem
for bom que se aguente
Quem
for ruim que se arrebente
Prá
deixar a vida aleia.
Se
um dia eu vê a morte
Um
dos dois se desmantela
Eu
pago a quem devo
Eu
não devo nada a ela
Se
ela botar em mim
A
coisa vai fica ruim
Eu
boto minha vida nela.
Esta
obra será publicada
Na
net em revistas e jornais
No
rádio e televisão
Do
interior as capitais
Pra
ficar bem comprovado
Que
o mundo está esconchavado
E
o povo não presta mais.