sábado, 26 de dezembro de 2009

A Injustiça da Morte No Auge A Tragédia Que Matou o s Mamonas Assassinas

Leiam aqui estes versos
O leitor tem liberdade
De usar a sua inteligência
E sentir a mentalidade
Se morrer já é destino
Medido pelo Divino
Ou uma fatalidade.

A dúvida envolve as mentes
Com relação a um ser
Que proclama previsões
E se limita a pré-dizer
O que vai haver no futuro
Esta eu fico em cima do muro
É melhor pagar pra ver.

Dificilmente se vive
O mundo da realidade
Nós somos a coincidência
Do fruto da casualidade
A história tem haver
Nascer, viver e morrer
E sucumbir na eternidade.

Abre-se mais uma página
Na história desta nação
Em termos de tragédia
De grande repercussão
Desta vez, um grupo musical
Que a nível nacional
Era a grande sensação.

Os Mamonas Assassinas
Em termos de brincadeira
De um astral polêmico
Segundo a crítica brasileira
Na comunidade infantil
E adolescentes do Brasil
A música pegou de primeira.

Um som muito divertido
Pela sua criatividade
Irreverente e controvertido
Até de boa qualidade
Nos centros das atenções
Explorando emoções
Na sua agressividade.

No estilo da música atual
O que mais chama a atenção
É o movimento no palco
Com maior apresentação
O deboche e o striptismo
Alimenta o continuísmo
Desta nova geração.

Abalou todo país
A tragédia que tirou a vida
Dos Mamonas Assassinas
Coisa ainda desconhecida
Na Serra da Cantareira
De uma forma traiçoeira
Nove vidas perdida.

3 de março de 96
Na noite daquele dia
Após um show em Brasília
Dos Cometas da Alegria
No retorno dos meninos
Sem saber qual o destino
Lhes guardava a tirania.

No roteiro de viagens
De sua programação
Chegando em Guarulhos
No outro dia então
Viajar pra Portugal
Com o mesmo clima astral
De humor e empolgação.

O avião rondou a cidade
Mas não pôde aterrissar
Pela torre foi avisado
Que tinha que arremessar
Na manobra o piloto erra
Batendo forte na serra
Por destino ou azar.

Quem testemunhou a cena
Sentiu tristeza na vida
A clareira aberta na mata
Ferro e árvore destorcida
O avião espatifado
Sangue e corpos mutilado
Tudo em função da batida.

A certeza do fim
De um sonho desejado
Na explosão do sucesso
Que já era conquistado
Agora a dor dos parentes
Lamentando o acidente
Sem apontar o culpado.

Uma perda incomparável
A triste fatalidade
De uns ídolos que morreram
Em plena flor da idade
Agora a pergunta por que
Tanta gente boa de morrer
E morrer quem não tem vontade.

Foi muito precipitado
O preço que o grupo pagou
Se foi falha da aeronave
Ou se o piloto errou
Depois de o tiro detonado
E o leite derramado
Restou tristeza e clamor.

Vem o empurra-empurra
Da descoberta ao culpado
O remédio para tudo isto
Tem que ser antecipado
Quem morre vai e não vem
Mas todos nos vamos também
É só aguardar um bucado.

Agora nobre leitor
Peço sua atenção
Na abordagem feita
Sobre a nova geração
No musical do presente
Não sei se sou imprudente
Nesta breve avaliação.

Do passado ao futuro
Têm grandes divergências
As mudanças são normais
Sobre a nossa consciência
Portanto tudo é Brasil
Se não fosse imbecil
Tinha mais avanço a ciência.

As tradições do passado
Nos valores musicais
Das sonoras melodias
Dos saudosos ancestrais
Tinha cancioneiros trovadores
Nas histórias de amores
Que os anos não trazem mais.

Tem também as mudanças
Nas lutas corporais
Da Mitologia Grega
De Oliveiros e Ferrabraz
Quando a energia fisicamente
Simbolizava as serpentes
Dos guerreiros imortais.

Cai vertiginosamente
A mitologia da espada
Através da civilização
Da tecnologia armada
Nesta queda de braço
Esta mata sem cansaço
Numa guerra civilizada.

O criador da criação
Já tem um opositor
E a inteligência humana
Até o mundo já mudou
A poucos tempos atrás
Era tecnologia demais
A fabricação do computador.

Atualmente a ciência
Está mais avançada
A própria bomba atômica
É tecnologia atrasada
Hoje o homem pode acabar
Com a guerra nuclear
Toda a nação civilizada.

Agora uma indicação baixa
Nesta estrofe final
Mudou todos os seguimentos
Da sociedade em geral
O mergulho na degradação
Feriu todo o cidadão
Na sua dignidade moral.

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