segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NATIM! Meu Eterno Pai, meu Poeta


É tão bom, tão emocionante lembrar, falar do maior dos homens, do melhor dos pais. Meu inesquecível pai: Raimundo Nonato de Sousa. “O Natim” Apelido carinhoso colocado por sua querida e amada esposa Mosa. Minha querida, idolatrada e também inesquecível mamãe. 
Natim, pai, esposo, poeta, filosofo e escritor. Filho de ex-escravo, agricultor e protestante. Nasceu no sertão de Itapajé no meu querido Ceará. Quando menino já realizava coisas que hoje muitos adultos e adolescentes são incapazes de realizar. Como auto alfabetizar-se sem nunca ter frequentado uma sala de aula. E melhor, com uma simples cartilha de ABC e uma tabuada que comprará com sacrifício. Pois seu pai não queria que ele estudasse. “Época em que o trabalho no roçado e cuidar de animais eram mais importantes que o estudo”. Persistente, insistente, pesquisador e sonhador. Com força de vontade, perseverança, criatividade e curiosidade  lia embaixo de sol quente no roçado enquanto trabalhava na enchada. E a noite ao deitar, antes de adormecer. Começou unindo as letras formando silabas, percebendo que a união das silabas formava palavras e mais palavras, se motivou com as palavras que conseguia formar e começou a criar frases. Começando assim a transmitir suas ideias, a contar acontecimentos, muitas em estrofes. Sua Faculdade foi o roçado. As viagens de burro e jumentos como caixeiro viajante, suas observações ao tempo, aos acontecimentos que o modificava a todo o momento. Seu pensamento selecionou o conhecimento do senso comum (o popular), desprezou o conhecimento teólogo (dogmas e ilusões), aderiu o conhecimento filosófico (o raciocínio e a lógica), e admirou o conhecimento cientifico e tecnológico. Incentivador da educação, da aprendizagem, da sabedoria. Em seus comentários, versos e poesias abordavam qualquer tema deste que tal tivesse repercussão municipal, nacional ou internacional que, o motivasse e envolvesse a opinião publica. Tinha e nos transmitiu valores e qualidades. O Amor a família era a essência fundamental e primordial. Seu slogan jamais será esquecido: “Nós somos nós, depois de nós, é nós de novo”. Ao se referi a humanidade, a sociedade em geral seu slogan era: “Quem não serve para servir, não serve para viver”. Como meu deus, pai! Tu não morreste. 
És eterno... Morrerás quando eu morrer.

Raimundo Nonato de Sousa "O Natim"


Uma singela homenagem das filhas Tânia, Taboza e Tavânia

Poeta autodidata
De cognome Natim
Por sua alma pacata
Pra muitos ficou na memória
Sua vida de luta e de glória
Sua filosofia inata.

Uma filosofia de vida
Nem sempre valorizada
Com seu trabalho humilde
Que não lhe rendia nada
Mas dava satisfação
Era esta sua missão
Era esta sua jornada.

Versava pra tudo na vida
Deixava sua contribuição
Política, Guerra, catástrofe
Ciência, fé ou razão
Sua vida matéria-prima
Se transformava em rima
No meio da discussão.

Não tinha dinheiro e poder
Para grandes decisões
Mas tinha a dignidade
De fazer afirmações.
Que às vezes incomodavam
E muitas vezes chocavam
Mas tinham suas razões.

Morte velha sem vergonha
Que não respeita um nome
Que assombra a humanidade
E que ameaça o homem
“Quando eu encontrar com ela
Eu vou dar um drible nela
Neste dia a faca come”.

Dizia o velho Natim
Que várias vezes venceu
A luta que ameaçava
Uma vida em que tanto se deu
Era um ser em extinção
De grande e bom coração
Guerreiro que a vida perdeu.

Ficava uma figura engraçada
Quando brincava com a morte
Dizendo transformá-la em vida
Pra logo voltar firme e forte
E então num segundo viver
Bem menos erros fazer
Ter melhor senso e sorte.

Não tinha superstição
Se declarava-se ateu
Foi fraco na sua fé
Era um cético, um plebeu
Seja de médico ou de louco
Ele também tinha um pouco
Em tudo que escreveu.

Queria mudar o mundo
Pois não sabia aceitar
Tão grandes contradições
No seu modo de pensar
“O mundo virou um brega.
Se correr o bicho pega
E vai comer se ficar”.

Havia uma certa revolta
Uma grande insatisfação
Queria ajudar os mais fracos
Mas não tinha condição
Sonhava com um mundo mais justo
Queria a grande custo
Compartilhar o seu pão.

Quem o conheceu em vida
Nem sempre o compreendia
Com seu espírito de critica
Não tinha hipocrisia
Suas idéias revolucionárias
De tantas leituras diárias
Não eram demagogia.

Combatia o fanatismo
Não tinha religião
Analisava os dogmas
Da igreja e a exploração
Que às vezes usava Deus
Em prol de interesses seus
Pra defender seu milhão.

Nordestino sofredor
Não construiu bens de fato
Sua riqueza era outra
Era um artista nato
Pagou o preço dos bons
Não diplomou os seus dons
Viveu no anonimato.

Mas em toda a sua vida
Só praticava o bem
Se algum mal ele fez
Foi a si não a ninguém
Se existir salvação
Na nossa concepção
O poeta é salvo também.

“Este mundo não é o meu”
Dizia o grande guerreiro
Por isso saiu a buscar
Um mundo mais companheiro
Em que o bem é perfeito
Em que criança tem respeito
E o homem é mais verdadeiro.

Vai então velho querido
Em busca da perfeição
Vai procurar o conforto
Nos braços da criação
Encontra teu mundo de paz
Exemplo não morre jamais
Tua vida não foi em vão.

Depoimento de Filha


Somos filhos, netos e demais parentes do poeta Natim.
Estamos em Barreiras, na Bahia, há aproximadamente 40 anos.
Como vocês já leram no Site, o Sr Raimundo Nonato de Sousa (poeta Natim), nasceu em Itapajé e casou-se com Mosarina Farias, natural de Itapipoca-Ce, com quem teve oitos filhos. Natim (como era carinhosamente chamado por sua esposa) mudou-se de Crateús para a Bahia na década de 70, com toda a sua família. Na época, era integrante do quadro de funcionários civis do 4º BEC, companhia do exército brasileiro que ajudou a desbravar o cerrado virgem do oeste baiano, através da construção de importantes BRs e grandes obras nesta região. A cidade é hoje, uma das mais prósperas (ver Revista VEJA, setembro 2010) e luta pela formação de Estado de São Francisco (Oeste, além Rio São Francisco), do qual pretende ser a capital.
Contudo, Barreiras, hoje já crescida, "civilizada" e próspera, não mais vê por essas bandas a bravura, a austeridade e a integridade na pessoa do Poeta Natim, que morreu em fevereiro de 2006, de infarto, deixando em todos os familiares e amigos, uma lacuna insubstituível, grande saudade!
Seus filhos, netos e bisnetos, continuam, em sua memória, a escrever esta história de luta, simplicidade, honestidade e respeito a vida, fundada nos valores sólidos que herdamos de seus ensinamentos e de suas obras em Literatura de Cordel, as quais publicou em vida.
O poeta não estudou, não tinha diplomas e não tinha padrinhos no poder, talvez por isso, sua fama atinge apenas aqueles que tiveram o enorme privilégio de conhecê-lo em vida.
                                                                                                            Autora: Antonia Tânia de Sousa

A dama e o peregrino


                     Um homenagem da filha: adminsousa

Era uma vez um casal de lavradores que tinha 07 filhos. A sexta filha recebeu o nome de Mosarina.
Os pais de Mosarina eram muito pobres e não conseguiam trabalhar sozinhos, por isso todas as crianças da casa tinham que trabalhar na roça para ajudar nas despesas de casa.
Naquele ambiente simples e humilde, cresceu Mosarina, tornando-se a moça mais linda do mundo, com sua pele branca como a neve, tinha os olhos claros como a água e os cabelos mais pretos e sedosos como o ébano.
Nos fundos da casa do casal, rodeada por uma cerca alta, havia uma linda roça, onde os camponeses cultivavam feijão, milho e mandioca para a subsistência da família.
Ao completar 15 anos, Mosarina vivia sozinha com sua família, mas sonhava encontrar um príncipe encantado que lhe amasse e lhe desse uma vida mais feliz. Por isso, sempre vivia a cantar lindas músicas, mesmo quando estava triste.
Certo dia, um jovem que vivia muito longe e passava por ali, ouviu o canto da linda jovem e quis conhecê-la. Ao ficar sabendo que a moça gostava de freqüentar a igrejinha do povoado, o cavalheiro se aproximou.
Vendo a formosura da moça, o tropeiro logo lhe propôs casamento, pois ficou encantado, apesar de já ter tido muitas outras namoradas.
Resolveram então fazer planos para o casamento, já que Mosarina também se encantou pelo seu admirador. Ao ficar sabendo que um cabra namorador qualquer pretende casar-se com sua bela filha, o velho Zé Gomes, pai da moça, disse bem alto:
- Nada disso. Não criei filha minha filha para casar com bandoleiro que não tem onde cair morto.
A partir de então a menina começou a sofrer muito, pois amava muito seu pai e não queria magoá-lo. Certo dia, porém, o jovem promoveu uma quermesse, onde teria muitas pessoas e convidou todas as moças do pequeno povoado, a fim de que durante a festa, ele e Mosarina pudessem conversar sobre seus planos.
De repente, eis que surge uma fada para ajudar Mosarina. A sua mãe era a favor do casamento e apoiou a filha, incentivando-a a lutar pelos seus sonhos.
Mosarina foi para a quermesse, toda contente. Ela deveria encontrar seu amor e voltar para casa antes da meia-noite, pois quem fica na rua até de madrugada não são moças direitas.
Quando Mosarina chegou na quermesse todos ficaram encantados com a sua beleza. E o rapaz bandoleiro conversou só com ela, ambos ficaram muito felizes por estarem juntos, planejaram tudo, fugir, casar e ser felizes para sempre.

Dinheiro na cueca é polêmica nacional. Só a educação é a solução para este país.


Abre-se uma página triste
Na história brasileira
Repercute mundialmente
E aqui na nação inteira
Arrasando a dignidade
Dos homens de boa vontade
O crime da roubalheira.

Uma crise moral política
Que envergonha a nação
A maneira de corromper
Com o nome de mensalão
Uma disputa de dinheiro
Aberta ao mundo inteiro
É ladrão contra ladrão.

Acusação e acusação
Sujeira e promiscuidade
Na disputa do real
Numa grande quantidade
Não é dinheiro de marreca
Então levando até na cueca
Junto com a intimidade.

Brasil nação corrupta
Virou notícia mundial
Sua economia espoliada
Uma vergonha nacional
De gente eleita pelo povo
Mas quando este quer socorro
Encontra é a bandeira do mal.

O episódio da cueca
Escandaliza a moralidade
Dos homens deste país
Que ainda têm honestidade
Apesar da coisa rara
De ter vergonha na cara
Caráter e dignidade.

Não podia deixar de mostrar
Esta vergonha ao leitor
Nosso país é destaque
Reconhecido onde for
É rico por natureza,
Mas só mostra sua grandeza
Em território e horror.

Os parabéns e o mérito
Pro Brasil comemorar?
Só jogador de futebol
e Fernandinho Beira Mar
E agora o mensalão
Que rouba do mundo atenção
Pela técnica de roubar.

No Brasil eu sempre soube
Que existia falcatrua
E agora desmascarada
Como vemos continua
É como um soco na cara
É um câncer que nunca sara
É a vergonha nua e crua.

Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Disse o Bezerra da silva
Numa bela composição
Só não corre quem morreu
Um paraplégico e nem eu
Porque ando de bastão.

O resultado é um descrédito
O povo fica no escuro
O jovem odeia política
Não tem noção de futuro
Sem decisão, analfabeto
Deixa o caminho em aberto
Ficando em cima do muro.

O voto é bem poderoso
E também cria ladrão,
Mas ninguém é culpado
Se vê cara, não vê coração
Só vai um regime bem forte
De criar pena de morte
Ou então cortar a mão.

Esta lama que se formou
Na administração brasileira
São os poderosos constituídos
Que aliciam a roubadeira
As leis são mal construídas
Não garantem moral regida
Pra impedir tanta sujeira.

Só quebra na parte fraca
Na miséria da pobreza
No homem humilde honesto
No feijão da pobre mesa
E o político roubalhão
Deteriorando a nação
Acaba a nossa riqueza.

E os bolsões da pobreza
Em vários lixões da cidade
Adolescente não trabalha
Porque é menor de idade,
Mas pode roubar e matar
Ninguém pode indiciar
Pelas leis de impunidade.

Chegou o fim da picada
É proibido trabalhar
Mas a corrupção em alta
É jus de direito roubar
Numa sociedade de ladrão
Aonde bandido é barão
E metralha quartel militar.

Neste mundo em que vivemos
Estamos todos perdidos
Com o sofrimento físico
Que aumenta o tom dos gemidos
Com todas as partes da terra
Vivendo em pé de guerra
E o mundo comprometido.

Mulheres perdem valores
Homens se casam com homens
Filhos matam pai e mãe
Crianças morrem de fome
O mundo virou um prega
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come.

O mundo vai se acabar
A coisa vai ficar feia
O satanás vem ai
Botar gente ruim na peia
Quem for bom que se aguente
Quem for ruim que se arrebente
Prá deixar a vida aleia.

A realidade brasileira

A força cósmica do universo
É que me dar inspiração
Na emissão desses versos
De rima e composição
Em poesia popular
No sentimento de avaliar
As coisas desta nação.

O poeta nordestino
É muito sentimental
Registra os acontecimentos
Quando é fundamental
Se a realidade ofender
Nada se pode fazer
Para se conter o mal.

Pois mais que seja o disfarce
Ninguém esconde jamais
Regride na humanidade
Os seus princípios morais
Está claro e evidente
Só maluco é que não sente
O mundo não presta mais.

Vou fazer uma reciclagem
Em ermos de avaliação
O valor que o Brasil tem
Está em cada cidadão
E porque tanta coisa errada
Com tanta gente safada
Num mundo de perturbação.

Não existe amor à pátria
É realidade conhecida
Em toda humanidade
Em todos os momentos da vida
Onde existe a união
Seja família ou nação
Jamais será vencida.

Um país de terra fértil
Tudo que se planta dá
Água e terra produtiva
Finalmente o quê que há?
Com tanta fome e miséria
Porque a coisa é mais séria
Do que se possa imaginar.

Nem uma nação da terra
Já iniciou poderosa
Só o esforço coletivo
De maneira corajosa
No trabalho e na educação
Forjará em cada cidadão
Uma mentalidade honrosa.

Quando os homens têm em si
Um tipo de formação
De interesse coletivo
Em função da nação
Quando existe um parlamento
Com muitos homens de talento
É boa a administração.

Empresários brasileiros
Homens que tem vontade
De trabalhar com justiça
Pedimos uma piedade
Diferente do poder
Para o homem que quer ver
Satisfeita a sua vontade.

Em piedade que não tem
Pedir não influi em cada
O agravamento é dos tempos
É realidade confirmada
Se pedir fosse atendido
O Brasil não estava envolvido
Em tanta coisa errada.

O povo também é culpado
Não ajudar administrar
Aproveita a impunidade
E passa a matar e roubar
Confundem a democracia
Com curtição e mordomia
É difícil controlar.

Quarenta milhões de desempregado
Segundo estatística recente
Acredita-se que dá mais
O Brasil tem muita gente
Que vive vagabundando
E quando sonha trabalhando
Passa três dias doente.

Crise na política partidária
Crise na agricultura
Esta também é ruim
Porque abala a estrutura
Da produção de alimentos
Sem liberar investimentos
Continua miséria pura.

Crise na malha rodoviária
Crise na educação
Crise na saúde pública
Quem sente é a população
Passando ano mês e dia
Aguardando garantias
Previstas na constituição.

Democracia é coisa séria
Pra quem tem conhecimento
A libertada do ser humano
É a virtude do sentimento
As coisas de uma nação
Exigem mais retidão
Para o seu desenvolvimento.

Mas só se fala em crise
De âmbito nacional
Crise no serviço público
Crise na ação social
Crise na economia
Esta já virou epidemia
De uma formação racial.

Repercutiu em todo mundo
A realidade brasileira
Quando o país mergulhou
No fundo de uma ladeira
Com um episódio que envolveu
Um homem que o povo elegeu
Pra segurar a bandeira.

E ainda se não bastasse
O pior veio em seguida
A tal máfia do orçamento
Que também foi divertida
Foi mais uma decepção
Pra moral desta nação
Que já vinha comprometida.

Regride em todo o mundo
Os talentos individuais
Faz muita diferença
Em função dos ancestrais
Pra onde vai este mundo
Com tanto vagadundo
O mundo não presta mais.

Com erros escandalosos
Que ninguém pode consertar
Falta justiça aos descansados
Não falta paixão popular
Esporte no mundo inteiro
Com muito roubo e dinheiro
Carnaval e droga a rolar.

Não se pode avaliar
Como será futuramente
As gerações vão enfrentar
Um mundo mais indecente
Com degradação infernal
Do caráter e da moral
E a fome matando gente.

Em um futuro bem próximo
Quem for vivo há de ver
A fome virar tragédia
E nada se poderá fazer
Em um futuro brevemente
A fome vai matar mais gente
Do que o vírus HIV

O HIV é a AIDS
Um tipo de epidemia
A deficiência imunológica
Da bactéria que desafia
E a nossa medicina
Em tortura desafina
Diante a epidemia.

Outro desafio é o câncer
Que chegou para matar
Todo dinheiro do mundo
De nada vai adiantar
Se o individuo pegar câncer
Terá muito pouca chance
Pois ninguém vai lhe curar.

Nosso sistema de vida
Tem uma comparação
É como um barco de fezes
Remando sem direção
Perdido num mar de urina
Todos em uma só rotina
Num temporal de ilusão.

No universo da ingenuidade
Há um mundo de ilusão
Alimentada pela fraqueza
De fanatismo e superstição
Sofrendo tortura social
Econômica e da moral
Por falta de informação.

Qual é o futuro de um povo
Que vive de superstição?
No amanhã do Deus dará
Pedindo sorte e perdão
Com olhos no infinito
Para purificar o espírito
Sonhando com a salvação?

Em nome de Jesus Cristo
Pede e agradece bondade
Rogando que Deus lhe pague
Dinheiro em qualquer quantidade
Que lhe dê uma esmola
Neste tipo de enrola
Vive toda humanidade.

Por que Jesus ressuscitou
O ser humano está baseado
Como semelhante da matéria
Pode também ser purificado
Tem muita inteligência
Mas perfeição e desobediência
Não pode ser misturado.

Uma diferença bem clara
Muito lógica e evidente
Mistério não se mistura
Com coisa de nossa gente
Mistério pode ser divindade
E nós somos a fatalidade
De uma matéria doente.

Se existisse uma justiça
A favor do injustiçado
O inocente não pagava
Sem de nada ser culpado
E às vezes paga até mais
Ai fica claro os sinais
Deste mundo velho safado.

Mas tudo é ilusão do sentido
Da sensação da emoção
Da passagem da vida na terra
Da desigualdade e distorção
Discriminado pela natureza
De orgulho e de grandeza
De pecado e de perdão.

Agora é outra avaliação
Dentro desta realidade
É preciso mesmo falar
De nossa escolaridade
Que deixa muito a desejar
Finalmente o que há
Com tanta comodidade.

O ensino no Brasil
Ainda continua doente
Quase ninguém gosta de ler
O que é deprimente
Tem baixa escolaridade
Falta interesse e vontade
E mais gente inteligente.

Tem qualquer coisa errada
Com a nossa educação
É investido uma fábula
Dos cofres da união
Dos municípios e estados
E são péssimos os resultados
Em nossa alfabetização.

E o ensino particular
Muito bem estruturado
Tem um papel fundamental
Em nosso aprendizado
Apesar de independente
Educa pouca gente
Para o bem do nosso estado.

Muita escola facilitada
Com alimentação e material
Em todos recantos deste país
O que está havendo afinal?
Uma coisa é evidente
Somos vitimas infelizmente
De uma péssima formação moral.

Em qualquer nação da terra
Só tem uma solução
Pra seu desenvolvimento
Em primeiro lugar a educação
Mas depende muito bem
Da formação que tem
Em cada um cidadão.

Aqui em nosso Brasil
A imbelicilidade é demais
Onde o desonesto vai
O dinheiro vai atrás
Deixando sem condições
De praticar a civilização
Os homens intelectuais.

Dinheiro sem personalidade
E armamento nuclear
Ameaça a paz do mundo
E faz o progresso parar
O homem perde a moral
Agita o código penal
Tortura e manda matar.

O sol nasce para todos
Pra poucos a inteligência
A ingenuidade humana
Traz ao mundo decadência
Aqui em nosso país
É o que todo mundo diz
Falta mesmo é competência.

Pedir caridade ao homem
È bastante errado
Tem gente se dando bem
Em nome do flagelado
Pedindo esmola pra fome
Em função deste nome
Tem individuo arrumado.

Esta prática fraternal
Não é exatamente a solução
Sem geração de empregos
Não haverá produção
Se hoje você tem fome
E recebe uma esmola e come
Amanhã terá ou não.

E assim sucessivamente
De distorção em distorção
Onde funciona a coisa pública
Tem muita espoliação
No patrimônio financeiro
Parece até que o brasileiro
Não ama a sua nação.

Mas este é o raciocínio
Da formação de nossa gente
A nação é muito pobre
De homens competentes
De crânio evoluído
Que não seja comprometido
Com o fanatismo doente.

O homem já invade o universo
Em espaçonave fabricada
Pela a sua inteligência
Com tecnologia avançada
Em conquista espacial
Só no sobrenatural
Ele ainda não é nada.

O enigma do universo
O homem quer desvendar
Mas mistério e anonimato
È que pode encontrar
Apesar da ciência
Ter a sua competência
Não consegue chegar lá.

Milhões e milhões de galáxias
Milhões e milhões de cometas
Milhões e milhões de asteróides
Também milhões de planetas
Milhões e milhões de meteoros
Milhões de corpos sonoros
São vistos por lunetas.

Esta obra será publicada
Na net em revistas e jornais
No rádio e televisão
Do interior as capitais
Pra ficar bem comprovado
Que o mundo está esconchavado
E o povo não presta mais.

È o homem na terra
Fruto de matéria sucumbida
De uma poeira cosmológica
Em uma galáxia perdida
Aqui nasce como criança
E na velhice morre a esperança
De tudo que sonhou na vida.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Advertência ao Eleitor

Sou poeta popular
Portador da Boa Vontade
De fatos concretos em Ação
Regidos pela realidade
Com uma meta principal
Pela dignidade moral
Em qualquer atividade.

Um homem sentimental
Que rima os sentimentos
Da sensibilidade humana
Que mede fraqueza e talentos
Sou a favor da disciplina
Na Terra a Conquista Divina
Que evolui ensinamentos.

Advertência ao brasileiro
Vivam este regulamento
O voto é dever cívico
Um valor de sentimento
É questão de cidadania
E nada há com a minoria
De políticos sem talento.

Neste pleito eleitoral
Desperta-me a sensibilidade
Em advertir ao eleitor
Da grande oportunidade
Sua cidade não pode parar
E na hora de votar
É sua a responsabilidade.

A falta de pulso forte
A nação está arrasada
A má distribuição de rendas
E a população desempregada
De distorções em distorções
De eleições em eleições
O tempo passa não se faz nada.

A política brasileira
É feita de perseguições
A política babaqueira
Aumenta as contradições
Isto tem que mudar
Como podemos civilizar
As futuras gerações.

Logo vai ser diferente
O povo quer renovação
De moralidade e trabalho
De talento e muita ação
Pra dar continuidade
O desenvolvimento da cidade
E dar exemplo a nação.

Princesinha do oeste
Este é o nome seu
O parabéns do poeta
Porque rápido desenvolveu
Você é nossa rainha
Receba a indicação minha
Ninguém sabe mais do que eu.

O senhor seu pai
Simbolizando um doutor
Cabra macho que nem eu
Foi ele quem indicou
Quem sabe administrar
Sabe também apontar
O melhor administrador.

Doutor é o nome símbolo
Muito bem colocado
Um homem de pulso forte
Trabalhador e honrado
Não é macho Balacubique
Com ele não tem trambique
O trunfo está selado.

Adverte aos Barreirenses
Para uma escolha adequada
Elegendo homens diferentes
Das administrações passadas
Que só deixou a desejar
Em termos de administrar
Barreiras está atrasada.

Em função do desenvolvimento
Que Barreiras recebeu
Com as gestões que passaram
Nenhuma correspondeu
Se aproxima uma eleição
Eis aí uma solução
Vai eleitor vai que é teu.

Barreiras não corresponde
Com seu desenvolvimento
Precisa-se de pulso forte
Homens sério de talento
E a oportunidade chegou
Só depende do eleitor
Explorar seu conhecimento.

Uma advertência amiga
De quem sabe e analisa
Barreiras não pode continuar
Numa política nociva
Este modelo de politicagem
Ninguém vai ter a coragem
De realizar o que precisa.

E o povo não perdoa
Uma má administração
O povo quer trabalho
O dinheiro público em ação
Os impostos arrecadados
Devidamente aplicados
A bem da população.

Mas infelizmente a política
É feita de contradições
De divergência e ódio
A base das perseguições
Se isto não mudar
Nunca vai civilizar
As futuras gerações.

Portanto Barreiras acorda
Prepara o eleitorado
A votação se aproxima
Cuidado muito cuidado
Não vacila eleitor
Quem simboliza um trator
É o retrato falado.

Um aviso ao eleitor
Em termos de conhecimento
Votar é o dever cívico
É valor de sentimento
É a questão de cidadania
E nada haver com minoria
De políticos sem talentos.

Como Acabar Com A Corrupção No Brasil

Alô Gigante da Natureza
De dimensões continentais
Com vinte e sete estados
Com divisões regionais
Tem estado de Federação
Até maior que o Japão
Em extensões territoriais.

Cinco mil e quinhentos e sete
São os municípios brasileiros
Com sua extensão geográfica
É conhecido no mundo inteiro
Mas infelizmente sua economia
Com sua fraca tecnologia
Ainda não pode ser pioneiro.

Só se ver o empurra-empurra
Da população e o presidente
E o Congresso na turbulência
De políticos indiferentes
E o desenvolvimento não anda
E quando cresce a demanda
Na expectativa da gente.

E o Brasil com sua grandeza
Deixa muito a desejar
E o povo também não ajuda
Só sabe difamar e cobrar
Mas também sabem porque
Quem impede o país crescer
É a intuição de roubar.

São episódio como esses
Dos picaretas de plantão
Eleitos pelo voto do povo
Para controlar a nação
O Brasil está indignado
Com tanto político safado
Na praga da corrupção.

A corrupção é retrato
Da falta de formação
De uma pobre sociedade
Ainda em decomposição
De história confusa ruim
De turbulência sem fim
Dormindo na superstição.

A nossa auto-estima está
Submersa na lameira
Infelizmente somos roubados
No meio de tanta sujeira
Com crise política e moral
Uma vergonha nacional
Que mancha nossa bandeira.

Onde a tradição impera
No futebol e carnaval
Na relação de bruxarias
Sem nada de fundamental
Para acabar a corrupção
Só uma nova alfabetização
De um processo inicial.

Através de uma política
Com legislação municipal
No Brasil de ponta a ponta
No Ensino Fundamental
Só o futuro da criança
Poderia trazer esperança
Isso a nível nacional.

Imobilizar todas as crianças
Num método de escolaridade
Com ensino voltado
Com nova mentalidade
E outra nova população
Isentando a corrupção
Ensinando a moralidade.

Com uma lei obrigatório
No sistema alfabetização
Ensinando todas as crianças
O que é a tal corrupção
E todo o mal que ele traz
E o atraso que ela faz
Na vida de uma nação.

Ensinando a diferença
Em termos de conscientização
E tamanho de fardo pesado
Na consciência do cidadão
E o sentimento do porquê
O país não desenvolver
Numa população de ladrão.

O que é doutrina da moral
Na vida de um cidadão
O sentimento patriótico
Numa política de união
O que é símbolos nacionais
Tudo isso e muito mais
Através da educação.

Nunca cobrar do seu país
O que ele pode fazer por você
Dê um pouco de si a ele
Que depois você vai ver
Um país desenvolvido
E o progresso recebido
Que você fez por merecer.

São poucas raças que tem
O sentimento de probidade
A honradez do mérito
No caráter da honestidade
Um sangue de nobreza
Virtude que a natureza
Deu pouco a humanidade.

A moral a cima de tudo
Na vida de um cidadão
O que atualmente não tem
Nem na própria religião
Sentimento de pureza
Virtude que a natureza
Não deu a todo cristão.

Está diante da de nossa face
A bruta irresponsabilidade
Nas fraudes de corrupção
Que assusta a sociedade
No país que fica de herança
Para o futuro das crianças
Submerso na imoralidade.

O Parlamento nacional
Deve dá o passo primeiro
Na solução deste problema
A bem do povo brasileiro
Numa política de união
Diminuindo a ambição
No toma lá da cá dinheiro.

A receita que salva o país
É acabar a impunidade
As rendas bem distribuídas
Sem política de imunidade
Os partidos todos em união
Nos destinos da nação
De homens de boa vontade.

A nação brasileira vive
Porque tem uma raridade
De poucos corações ainda
Com um pouco de humildade
Pelo o que está acontecendo
Continua desaparecendo
A moral da humanidade.

O Patrimônio de um país
É seu povo e sua gente
De sentimento coletivo
De crânio culto e inteligente
Sem herança hereditária
De situações precárias
De psicopatas doentes.

Nunca em todos os tempos
Se pede tanto amor e paz
E nem esperança de justiça
E a culpa é do Satanás
E muito socorro ao Criador
Que fez tudo e abandonou
E nada se pode fazer mais.

Amor de Mãe: A força do amor de mãe

Força, bravura e coragem
Talento e disposição
Saúde física e mental
Caráter e compreensão
Sabedoria e nobreza
Virtude que a natureza
Não deu a todo cristão.

Só deu aos superdotados
Que fazem a história do mundo
Os cobras grossa da ciência
De conhecimento profundo
A maioria é só bobozeira
Sem beira e nem eira
Bunda mole vagabundo.

Muita picaretagem
Fanatismo vira terror
É o instrumento mais usado
Em nome do salvador
Com súplica exaltada
Que chega ser comparada
A um crânio que pirou.

São atividades boas
Não importa como faturar
Como ganhar dinheiro?
Eu sei bem como gastar
Gasto nem que não ganhe
Rimando o amor de mãe
Com certeza vou ganhar.

Segundo domingo de maio
Mundialmente é festejado
Como o mês de Maria
E mês dos namorados
Deste a data da cristandade
Por toda humanidade
Quase dois mil anos passados.

Dá pré história até hoje
É quem simboliza o amor
Mãe das mães da terra
Mãe do nosso salvador
Mãe que viu o filho espancado
Torturado e sacrificado
A mãe que mais chorou.

De tudo que existe na terra
Que a natureza criou.
A mãe humana da vida
É o doce de melhor sabor
Que ama sem ressentimento
E paga com sofrimento
Pela mãe do salvador.

O amor de mãe é o único
Neste mundo de maldade
Só o amor de mãe é puro
Em toda humanidade
Dos outros é diferente
Porque é o único vivente
Que ama sem falsidade.

A mais humilde mulher
De menos padrão de valor
Transforma-se em heroína
Pela a imensidão do amor
Um sentimento muito forte
Troca a vida pela morte
Até se preciso for.

Se é um dependente
Um mau caráter, drogado
Só a mãe é a defensora
Está sempre a seu lado
Na aflição e na agonia
Na tensão de um dia
Seu filho seja indiciado.

E quando é preso
A mãe sai pela cidade
Batendo de porta em porta
Procurando autoridade
Gritando agressivamente
Meu filho é inocente
Quero ele em liberdade.

Se o filho gosta de farra
A mãe fica sentido
Todos dormem na noite
Só ela não está dormindo
Quando volta na madrugada
A mãe em pranto banhada
Finge que está sorrindo.

É difícil que entenda
O quanto uma mãe padece
Na criação de um filho
E ele não reconhece
O trabalho que ele dá
Do nascer ao alimentar
Ela nunca se esquece.

Em muito caso a mãe é vítima
Quando pare um vivente
Com estatura de cristão
E coração de serpente
Como um ser suicida
Que morre pra tirar vida
De uma quantidade de gente.

Aí já entra o mistério
Que não pode ser desvendado
É o grande amor de mãe
Um sentimento afetado
Pode parir um chifódado
Que tem o mesmo amor e afago
E não deixa-o abandonado.

Portanto é o ser que mais ama
No íntimo do coração
Se o filho é bandido
Só ela lhe dá perdão
Nunca deixa o filho atoa
Abraça o filho e perdoa
Da mais negra ingratidão.

Quando o filho não obedece
A mãe sempre compreende
Mesmo tomada de dor
O filho chama ela atente
Quando o filho lhe abusa
O pai com raiva lhe acusa
A mãe chorando o defende.

Se o filho é desaparecido
Por este mundo além
A mãe fica em desespero
Em oração ao santo de Belém
Rezando e pedindo paz
Conforme os rituais
Que sua religião tem.

Se o filho é um rebelde
E só sabe desobedecer
As vezes até espanca a mãe
Provocando mais sofrer
Fraqueza do instinto nosso
Se pagará com o remorso
Os frutos do mal proceder.

Depois de criado indurece
Cria dinamite no coração
Assume o mundo do crime
De droga e depressão
Mas ninguém pode culpar
Uma mãe por ter azar
De parir criminoso e ladrão.

Deste os homens da caverna
Na pré história o começo
A criação já errada
Jogando o mundo tropeço
Isto não podia acontecer
Um ser humano nascer
No mundo pelo avesso

A primeira dor de mãe
Que tem conhecimento
Quando Caim matou Abel
Com queijada de jumento
É a pergunta não negue
Quem veio primeiro foi o jegue
Ou erro está no ensinamento.

Faço um apelo dramático
A todos os corações
Aos sobreviventes da terra
Ou de outras dimensões
Protejam este patrimônio
Que luta contra o demônio
De geração em geração.

A história da pano que envolveu Jesus Após a descrucificação.

As galáxias planetárias
É que me dar inspiração
Pra levar ao conhecimento
De todo mundo cristão
Um registro universal
Do sofrimento brutal
Levado à crucificação.

Do homem que veio ao mundo
Pra salvar a humanidade
O símbolo do puro amor
De perfeição e bondade
Brutalmente torturado
Até ser crucificado
Com requintes de crueldade.

Manto sudário é o pano
Onde foi registrado
Todo sofrimento físico
De um corpo dizimado
Se transformando em glória
Pra se cumprir a história
Dos mandamentos sagrados.

Este pano ainda se encontra
Na catedral de Torim
Uma relíquia histórica
De séculos e séculos sem fim
Enquanto o mundo viver
Jamais vai esquecer
Um acontecimento assim.

Portanto esta é a história
Do pano manto sudário
Após todo sofrimento
E ser descido do calvário
Foi envolvido num pano
O corpo do soberano
Está registrado em lendário.

Quando seus executores
Permitiram descer da cruz
Via-se que colocaram
No corpo do bom Jesus
Um tipo de ungueto
Pra infectar ferimento
E dissolver-se em pus.

Neste tempo na Judéia
Por ordem e regulamento
Quando torturavam um cristão
Passava-se este ungueto
Pra demorar cicatrizar
No intuito de infectar
E provocar maior sofrimento.

Este pano foi submetido
A exames aprofundados
Por suspeita de alguém
Que o pano era pintado
Mas logo foi desmentido
Porque era desconhecido
Um pintor tão habilitado.

Por peritos e cientistas
O pano foi examinado
Por impressores digitais
De processo sofisticado
Passado muitas vezes
Por exames de raio laser
Positivo foi o resultado.

Na cabeça tina marca
De elemento aguçado
Pela coroa de espinho
Que Jesus foi coroado
Na parte frontal e nariz
Tinha grande cicatriz
E músculos espacelado.

Pela cruz pesada
Que teve que carregar
Espancado e chicoteado
Sem mais poder caminhar
Os carrascos gargalhando
Dizendo está chegando
Aonde você vai gostar.

Chegando perto do local
Onde ia ser crucificado
Carregando o calvário
Bastantemente cansado
Já sem força se arrastando
Até um carrasco ajudando
Pra chegar o local indicado.

Chicoteado por judeus
De coração de serpente
Os chicotes com esferas
De ferro possivelmente
Cada uma chicotada
Abria uma talhada
No corpo do inocente.

A fisionomia serena
As pálpebras contraídas
De ponta pés e pancadas
Toda a musculação banida
Num terrível espancamento
Com os olhos no firmamento
Aguardava sua guarida.

Cicatriz em todo corpo
O pulmão esquerdo perfurado
Ao lado do coração
Um profundo corte formado
Por lança aguçadamente
Além de aguda, quente
Tudo isto foi confirmado.

Para que não exista dúvida
E fique bem explicado
Após todo sofrimento
Até ser crucificado
O sangue do soberano
Quando envolvido no pano
Não havia coagulado.

Depois da crucificação
No fim de toda tirania
Seu corpo decido da cruz
O coração ainda batia
Talvez o motivo explicado
Do sangue não coagulado
Que do seu corpo escorria.

Após a morte cerebral
E parar de respirar
Um momento de tensão
Pôde-se observar
Junto estava a mãe de Jesus
Acompanhando a descida da cruz
Até a hora de sepultar.

E depois de sepultado
O salvador já sem vida
Um dos judeus falou
Vamos colocar em seguida
Uma pedra na sepultura
Pra fazer a coisa segura
Ai a missão está cumprida.

Com toda esta crueldade
Que no pano se registrou
Condizente com a história
Tudo se confirmou
E aos autores desta crueldade
Esta mesma divindade
Os perdoou.

No sertão de Pernambuco
Fica no interior do estado
Em Nova Jerusalém
Este ato e encenado
Em recordação ao acontecimento
Retratando todo sofrimento
A quase dois mil anos passada.

Num espetáculo emocionante
Que registra a sua prisão
A pregação no calvário
Sua tortura e aflição
Até ser crucificado
Em remissão dos pecados
Pela nossa salvação.

Ter que encerrar aqui
Me traz até constrigento
O porquê de uma perfeição
Merecer tanto sofrimento
Torturado até morrer
Quando ninguém quer sofrer
Nem ao menos em pensamento.

A Família e a Escola Brasileira na Cultura Popular “Inédito”

As famílias são raízes
Do pilar da sustentação
Da dignidade humana
Que integra o cidadão
E o valor que o mundo tem
Está nos homens de bem
Que evolui uma nação.

E a escola que dignifica
O homem com sua moralidade
Com educadores peritos
No ensino de qualidade
A serviço do bem comum
Um por todos e todos por um
Governo e sociedade

A família é a instituição
Da evolução da humanidade
Pela celebração de núpcias
Que une duas personalidades
Como um homem e uma mulher
Até quando a morte quiser
Separa-las para a eternidade.

E a escola incansável
Na instituição individual
Com municípios e estados
E o Governo Federal
E o ensino atrasado
Ninguém sabe o culpado
Nesse desequilíbrio social.

A família brasileira
Já nasce geneticamente
Com o samba e a bola no pé
Uma fraca emoção doente
E outras tradições sem futuro
É como usar óculos no escuro
Sem armação e sem lente.

Ninguém prioriza o ensino
Apesar de facilitado
É a verdade infelizmente
Pelo que foi pesquisado
O ensino no Brasil vai mal
Uma vergonha nacional
O país está decepcionado.

Apesar da escola lutar
Contra a imbecilidade
Mas o descontrole é total
Na falta de moralidade
Parece caso sem solução
A carência por civilização
De homens de boa vontade.

A palavra integridade
É falada socialmente
Mas se torna proibida
Pelas tradições doentes
Onde essa emoção impera
Tecnologia ninguém espera
No Brasil não é diferente.

Portanto meus compatriotas
Somente a escola é capaz
De preparar o ser humano
Para os homens intelectuais
Vamos para futuramente
Quem não sabe não é gente
É um babaca ferrabrás.

E nunca cobrar do seu país
O que ele pode fazer por você
Antes dê tudo de si a ele
Que depois você vai ver
Que sentimento patriótico
É o caminho mais lógico
Que faz a nação crescer.

A Injustiça da Morte No Auge A Tragédia Que Matou o s Mamonas Assassinas

Leiam aqui estes versos
O leitor tem liberdade
De usar a sua inteligência
E sentir a mentalidade
Se morrer já é destino
Medido pelo Divino
Ou uma fatalidade.

A dúvida envolve as mentes
Com relação a um ser
Que proclama previsões
E se limita a pré-dizer
O que vai haver no futuro
Esta eu fico em cima do muro
É melhor pagar pra ver.

Dificilmente se vive
O mundo da realidade
Nós somos a coincidência
Do fruto da casualidade
A história tem haver
Nascer, viver e morrer
E sucumbir na eternidade.

Abre-se mais uma página
Na história desta nação
Em termos de tragédia
De grande repercussão
Desta vez, um grupo musical
Que a nível nacional
Era a grande sensação.

Os Mamonas Assassinas
Em termos de brincadeira
De um astral polêmico
Segundo a crítica brasileira
Na comunidade infantil
E adolescentes do Brasil
A música pegou de primeira.

Um som muito divertido
Pela sua criatividade
Irreverente e controvertido
Até de boa qualidade
Nos centros das atenções
Explorando emoções
Na sua agressividade.

No estilo da música atual
O que mais chama a atenção
É o movimento no palco
Com maior apresentação
O deboche e o striptismo
Alimenta o continuísmo
Desta nova geração.

Abalou todo país
A tragédia que tirou a vida
Dos Mamonas Assassinas
Coisa ainda desconhecida
Na Serra da Cantareira
De uma forma traiçoeira
Nove vidas perdida.

3 de março de 96
Na noite daquele dia
Após um show em Brasília
Dos Cometas da Alegria
No retorno dos meninos
Sem saber qual o destino
Lhes guardava a tirania.

No roteiro de viagens
De sua programação
Chegando em Guarulhos
No outro dia então
Viajar pra Portugal
Com o mesmo clima astral
De humor e empolgação.

O avião rondou a cidade
Mas não pôde aterrissar
Pela torre foi avisado
Que tinha que arremessar
Na manobra o piloto erra
Batendo forte na serra
Por destino ou azar.

Quem testemunhou a cena
Sentiu tristeza na vida
A clareira aberta na mata
Ferro e árvore destorcida
O avião espatifado
Sangue e corpos mutilado
Tudo em função da batida.

A certeza do fim
De um sonho desejado
Na explosão do sucesso
Que já era conquistado
Agora a dor dos parentes
Lamentando o acidente
Sem apontar o culpado.

Uma perda incomparável
A triste fatalidade
De uns ídolos que morreram
Em plena flor da idade
Agora a pergunta por que
Tanta gente boa de morrer
E morrer quem não tem vontade.

Foi muito precipitado
O preço que o grupo pagou
Se foi falha da aeronave
Ou se o piloto errou
Depois de o tiro detonado
E o leite derramado
Restou tristeza e clamor.

Vem o empurra-empurra
Da descoberta ao culpado
O remédio para tudo isto
Tem que ser antecipado
Quem morre vai e não vem
Mas todos nos vamos também
É só aguardar um bucado.

Agora nobre leitor
Peço sua atenção
Na abordagem feita
Sobre a nova geração
No musical do presente
Não sei se sou imprudente
Nesta breve avaliação.

Do passado ao futuro
Têm grandes divergências
As mudanças são normais
Sobre a nossa consciência
Portanto tudo é Brasil
Se não fosse imbecil
Tinha mais avanço a ciência.

As tradições do passado
Nos valores musicais
Das sonoras melodias
Dos saudosos ancestrais
Tinha cancioneiros trovadores
Nas histórias de amores
Que os anos não trazem mais.

Tem também as mudanças
Nas lutas corporais
Da Mitologia Grega
De Oliveiros e Ferrabraz
Quando a energia fisicamente
Simbolizava as serpentes
Dos guerreiros imortais.

Cai vertiginosamente
A mitologia da espada
Através da civilização
Da tecnologia armada
Nesta queda de braço
Esta mata sem cansaço
Numa guerra civilizada.

O criador da criação
Já tem um opositor
E a inteligência humana
Até o mundo já mudou
A poucos tempos atrás
Era tecnologia demais
A fabricação do computador.

Atualmente a ciência
Está mais avançada
A própria bomba atômica
É tecnologia atrasada
Hoje o homem pode acabar
Com a guerra nuclear
Toda a nação civilizada.

Agora uma indicação baixa
Nesta estrofe final
Mudou todos os seguimentos
Da sociedade em geral
O mergulho na degradação
Feriu todo o cidadão
Na sua dignidade moral.

É a Volta Prometida De Jesus Cristo Ao Mundo

Esta é a volta prometida
Pelas Escrituras Sagradas
Quem acreditou está feliz
Pessoas bem aventuradas
Quem faz pacto com Satanás
Só que agora é tarde demais
Sua recompensa é chagada.

A desobediência humana
É demais na humanidade
Não pode mais continuar
Com tanta iniqüidade
Agora o Pai verdadeiro
Mostra ao mundo inteiro
O poder de sua humildade.

Os acontecimentos atuais
São os sinais comprovados
Da vinda do nosso criador
Tudo como foi profetizado
Pelo tal profeta Daniel
Que é o mensageiro do céu
Todo mundo está avisado.

O criador fez o homem
Para ser seu sucessor
E deu o dom da sabedoria
Com a semente do amor
Mas com sua sabedoria
O homem achou que podia
Que na Terra era o superior.

Vem o julgamento final
Desta pobre geração
De maldade e crueldade
No mundo da perdição
Jesus Cristo vem julgar
E ensinar o homem a amar
Com outro tipo de coração.

A ação furiosa do demônio
Provoca a vinda do Criador
E salvador da humanidade
Mas quase ninguém acreditou
O verdadeiro filho de Deus
Que vem escolher os seus
Tudo como Daniel falou.

Vai se cumprir o escrito
Que o mundo seria julgado
Sobre os fins dos tempos
Como foi profetizado
Agora chegou o momento
É a hora do julgamento
Como o mundo foi avisado.

Como Sodoma e Gomorra
As duas foram arrasadas
Pela perdição do pecado
Totalmente condenadas
E na Terra não é diferente
Vai ser o mesmo onipotente
Portanto não falta nada.

A Incógnita da Humanidade Almanaque Anti-religioso “Inédito”

Em mil novecentos e trinta
Nasce uma estrela no oriente
Logo mãe natureza pede
Urgente, uma parturiente
Quando a parteira vai chegando
De longe ela foi avisando
Um menino rimando repente.

Quem escreve é um homem
Que nunca teve professor
Nem escola na educação
E atualmente é escritor
Da Literatura de Cordel
Falando de inferno e céu
Crença que o homem criou.

Com ação de heroísmo
Sozinho nesta multidão
Sobre o fanatismo doente
A fraqueza de intuição
Correndo grande perigo
Ninguém concorda comigo
De um homem sem religião.

Sobre a existência de Deus
Na Terra ninguém sabe nada
Aqui só existem diferenças
De maneira interpretada
Em discurso emocional
Apontando o bem e o mal
De oposição cultuadas.

Sobre o infinito universal
Nem um crânio desta nação
Não entende uma bulhufas
Só existe uma imaginação
E a humanidade cansada
De tanta conversa fiada
De promessas sem ação.

As opções religiosas
De toda humanidade
Tem origem diversificada
E tanta complexidade
Não existe sobrenatural
No desenvolvimento do mal
Isso nunca foi uma verdade.

Uma grave intolerância
Da grande religiosidade
Alguns conflitos da terra
Que assusta a humanidade
Pedindo justiça e paz
É a religião que faz
Este tipo de imbecilidade.

Se existisse sobrenatural
Interferindo na humanidade
O mundo tinha outra cara
Com homens de boa vontade
Se o mundo existe criador
Com certeza abandonou
Entregou a barbaridade.

A Torã Bíblia e o Alcorão
Interpretando diferente
Então a confusão assume
Descontrola todas as mentes
Religião fala de perfeição
Simplesmente simulação
Pelo fanatismo doente.

As opções religiosas
De toda humanidade
Tem origem diversificada
E tanta complexidade
Não existe sobrenatural
No desenvolvimento do mal
Isso nunca foi uma verdade.

Uma grave intolerância
Da grande religiosidade
Alguns conflitos da terra
Que assusta a humanidade
Pedindo justiça e paz
É a religião que faz
Este tipo de imbecilidade.

A religião no Brasil
Virou poder legislado
Na Constituição Federal
Na Câmara dos Deputados
Com uma lei aprovada
As escolas são obrigadas
Trazer o povo enganado.

A escola é pra ensinar
Tolerância e civilização
E na preparação do futuro
Da cidadã e do cidadão
Religião é a mitologia
E nada haver com sabedoria
No campo da educação.

Os dogmas da religião
Vira fanatismo puro
Na imaginação humana
Este salto no escuro
De sentimento culpado
De procedimento errado
Que deixa o ser inseguro.

São incógnitas nos povos
Todas vendendo ilusões
O entrava na mente humana
Com várias interpretações
Escorando Deus e o Satanás
E o mundo continua sem paz
Na burrice das multidões.

Tem uma religião católica
Que segundo seus rituais
Afirmando ser a verdade
Diante de outras mais
Depois do protestantismo
Só aumentou o sincretismo
Quando uma faz outra desfaz.

Com a Reforma Religiosa
O Cristianismo melhorou
Foi a maneira de refletir
Das atitudes que errou
Apesar da recusa de perdão
Mas não cicatriza coração
E nem nunca cicatrizou.

O monge Martin Lutero
O autor herói desta ação
Contra atitude papal
Religião virou oposição
Na construção da Santa Sé
O papa através de fé
Queria conseguir milhão.

Martin Lutero pregou
Contra atividade papal
E foi criadas novas igrejas
Que apoiavam seu ideal
Denominadas luteranas
Quando cresceu a demanda
E virou política mundial.

Já são mais de vinte mil
Igreja no mundo inteiro
E para criar a religião
Não precisa de dinheiro
Só a Bíblia e o Alcorão
E a ação de um charlatão
E alguém pra obreiro.

São casas de lamentações
Com o nome de catedrais
Grande imobiliária religiosa
E nas grandes capitais
E nos interiores dos estados
E em vilarejos e povoados
Todas pedindo justiça e paz.

São tradições religiosas
Com diferentes rituais
Em várias modalidade
Que o cérebro da gente faz
Sobre o céu e o inferno
Com este conflito eterno
O mundo nunca vai ter paz.

As religiões são contra
O que diz respeito ao lazer
São contra a sabedoria
A tecnologia do saber
A sexualidade na criação
Pela espécie da evolução
Religião não tem nada haver.

Pra começo de conversa
Tudo começou muito ruim
Com a matança humana
Que envolveu Abel e Caim
Contra a ética da verdade
Quando a eterna realidade
É matar não e morrer sim.

As religiões da Terra
É negócio pechinchado
Cultuando mitologias
Com homens santificados
De sentimento muito forte
Com uma vida após a morte
Que nunca foi confirmado.

Religiões neste mundo
Sem sentimento e amor
Só condena satanás
E exalta o criador
É um tipo de simulação
Que usa veneno em uma mão
Com a outra dá uma flor.

Os malas religioso
É que faz a confusão
Condenando as teorias
Do ser humano cristão
Se não fosse a sabedoria
Ninguém nada valia
Vivia só de ficção.

Política e religião
Duas facções doentias
As duas dominam a terra
São fabricas de demagogias
Um de sufrágio eleitoral
A outra de mitologia.

É fácil de entender
É só usar da razão
Nos habitantes da terra
Não existe perfeição
Só o dom da inteligência
Junto com a desobediência
Da geração de Adão.

O coração do ser humano
É órgão desconhecido
Tem a intuição cidadã
Mais também de bandido
Terra que ninguém manda
Ele é que faz a demanda
O ser humano bandido.

Cantar todo mundo canta
Fazer a rima é que é!
Não nasce mais um Gonzagão
Nem um Batativa do Assaré
Só nasce homem veste calça
Bunda mole, mala sem alça
Fazendo papel de mulher.

Se um dia eu vê a morte
Um dos dois se desmantela
Eu pago a quem devo
Eu não devo nada a ela
Se ela botar em mim
A coisa fica ruim
Eu boto minha vida nela.

A realidade sobre isso
É o exemplo do Natim
Não há cérebro humano
Para o infinito sem fim
Nas galáxias planetárias
Não existe mente otária
Só existe imaginação, sim.

Fica a incógnita no ar
Que procura explicação
Sobre a mitologia humana
Que afirma perfeição
Quando ninguém é diferente
Somos todos procedentes
Da mesma geração de Adão.

Um Socorro ao Rio São Francisco “Inédito”

O centro de tradições cearense
È uma iniciativa honrada
Apesar de trinta e três anos
Mais só agora foi lembrada
Dos nordestinos desbravadores
Do progresso e dos valores
Da região potenciada.

Os principais responsáveis
Pelo crescimento da cidade
O progresso de Barreiras
Se deve a nossa comunidade
Juntamente com o 4º Batalhão
Transformamos a região
Numa ponte de prosperidade.

Só havia seis mil habitantes
Quando chegamos em Barreiras
Atividade era pescar no rio
E o leite da mangabeira
E os movimentos fluviais
Que atualmente não tem mais
Que era a barca pesqueira.

Em matéria de transporte
Só havia dois calhambeques
Alguns botecos quebrados
Onde se tomava pileque
O rio pra pescar muçum
Um brega com nome de céu azul
Se fazia programa de moleque.

Em uma bacia hidrográfica
Barreiras é privilegiada
A região cercada por rios
Toda cidade aguada
Cearenses e o Batalhão
Transformaram a região
Numa produção sustentada.

Peço à mãe natureza
Um pouco de inspiração
Para compor uns versos
Usando uma atribuição
Com um trabalho poético
No popular dialético
De rima e improvisação.

Sergio Luiz Rocha Moreno
Um digníssimo coordenador
De nossos recursos hídricos
Foi ele quem me adiantou
Detalhes para eu rimar
Na moda da poesia popular
Que chaga até ao leitor.

Apesar de um trabalho
Sem pesquisa de expedição
Infelizmente não tenho
Retrospectiva de visão
Mas vou escrever baseado
Em dados que foram dados
Espero chamar atenção.

O rio São Francisco avisa
Que quer se recuperar
Alertamos às autoridades
Laicas e voluntárias que há
Este inesgotável manancial
Um patrimônio nacional
Alguém tem que salvar.

O rio São Francisco nasce
No estados de Minas Gerais
No município de São Roque
Antes conhecido por São Braz
No pé da Serra da Canastra
E por sete Estados se alastra
Por agrestes e matagais.

Mas sua poluição atual
É bastante preocupante
O assoreamento na bacia
E o desmatamento constante
E o uso da água inadequado
Por povos despreparados
De moradores habitantes.

Se ninguém socorrer o rio
Dos problemas ambientais
Poucas pessoas têm idéia
De quanto é grave e capaz
Corre o risco até de secar
Se deixar o tempo passar
Pode ser tarde demais.

Mas temos a convicção
De quando o homem quer, faz
Só nunca vai conseguir
É uma conciliação na paz
Porque não se muda coração
E na política e na religião
Tem turbulência demais.

Tem os marechais da bola
Tem os marechais da religião
Tem os marechais da política
Tem os marechais do milhão
Com tanto marechal no poder
Não podem deixar morrer
Um patrimônio da nação.

Apesar que isso pertence
Ao Congresso Nacional
E ao Poder Executivo
Deste Governo Federal
O governo estadista
Só ele tem duas conquistas
No processo eleitoral.

O segundo mandado deu
Ao presidente do Brasil
A chance de lhe testar
Como o governo reagiu
No setor da economia
O que ninguém conseguia
Este governo conseguiu.

Estou desviando o tema
Mas quero me desculpar
Com política e religião
Não quero nem sonhar
Seja esporte ou carnaval
É descontrole emocional
Só faz agitar sem educar.

Sobre a degradação do rio
Pela pecuária leiteira
Fábrica de metal pesado
Na indústria carvoeira
Ocupação desordenada
Das agriculturas irrigadas
Até as redes hoteleiras.

Com ação devastadora
Do homem ao meio ambiente
Na exploração das florestas
E do gás tóxico poluente
Toneladas de impurezas
Jogadas em suas correntezas
No rio e nos seus afluentes.

Com esgotos de dejetos
De intoxicações envenenadas
Das cidades às suas margens
Algumas industrializadas
De iodos das minerações
E de outras intoxicações
Como roupas sujas lavadas.

Esta parafernália imunda
Que a água do rio recebe
Chega ao nosso organismo
Pela água que a gente bebe
Uma das causas principais
Que a vida não vive mais
E quase ninguém percebe.

O rio São Francisco Passa
Por quinhentos e quatro
Cidades em suas margens
Todas servidas em contato
E todas são beneficiadas
Pelas suas águas banhadas
Mas só recebe maus tratos.

Com 640.000 quilômetros de área
E 2.700 quilômetros de extensão
Até à foz no oceano atlântico
No curso de transcoação
Tem trecho tão degradado
De entulho e lixo enterrado
Não dá mais pra navegação.

Os problemas do Velho Chico
É dos mais arraigados
No seu desassoreamento
É bastante complicado
No controle da poluição
Na evolução da população
No crescimento desordenado.

Já pode até ser incluído
Em caso sem solução
Como a violência e as drogas
Prostituição e corrupção
E o equilíbrio ambiental
Passa do ruim para o mal
Andando na contra mão.

Na Conferência Mundial
Em noventa e dois no Brasil
No controle do eco-sistema
De pouco ou de nada serviu
Os rios e os lagos poluídos
E o mundo todo aquecido
Passando o século três mil.

O rio chama atenção
Das prefeituras locais
Das cidades às suas margens
E das instituições federais
Para um socorro devido
O rio está comprometido
Não pode esperar mais.

A exemplo do que aconteceu
Com a baía da Guanabara
E o rio Tietê e o Paraíba do Sul
E espelho está às claras
E com este não é diferente
Pois o que se vê diariamente
É uma poluição que não pára.

Para o rio São Francisco
Já tem até um senador
Que já levou ao senado
Um discurso como relator
No sentido de alertar
Da gravidade que está
De tudo que pesquisou.

O senador Waldez Ornelas
Tem até um livro editado
Expondo as conseqüências
Que levou ao senado
É um passo importante
Estamos até confiante
Que o governo está avisado.

Os órgãos ambientais
Devem ficar atentos
Porque o governo federal
Já tomou conhecimento
Agora só falta uma ação
Na esperada continuação
Deste desassoreamento.

Assoreamento é aterro
De uma bacia hidrográfica
Para o leitor que não tem
Dicionário ou gramática
Apesar de não ser professor
Mas a natureza me ensinou
Na teoria e na prática.

Meu trabalho está concluído
Agora é o julgamento do leitor
Pode fazer uma avaliação
Como o poeta se comportou
Pedindo projetos e ação
Pra ficar só na imaginação
Deixa ficar com rezador.

Ainda vou vê o Velho Chico
Com suas águas transparentes
E sua fauna volta a viver
Na recuperação dos nutrientes
E a população barqueira
Voltar atividade pesqueira
Pra viver condignamente.

Espero que estes versos
Seja um incentivador
Apesar de muito simples
Porque não tive professor
Mas para o bem da nação
Do poeta só a gratidão
Para o digníssimo leitor.

A Moralidade Brasileira após a morte de Getulio Vargas

Getulio levou para o túmulo
A moralidade brasileira
Foi preciso um suicídio
Pela pressão bandoleira
Quando a moral humana
Era penda soberana
Que simbolizava bandeira.

Na época Carlos Lacerda
Era opositor incondicional
Brigava pelo governo
Da Republica Federal
Getulio que preservava o nome
Dizia do homem ninguém come
Sua dignidade moral.

Getulio também dizia
A moral humana é sagrada
É o valor a cima de tudo
O homem sem moral vale nada
A identidade de uma nação
É através da educação
Com sociedade educada.

Getulio Vargas morreu
Pela nossa moralidade
Passamos por vários regimes
E continua a sociedade
Insatisfeita a reclamar
Porque só aprende rezar
E esquece as celebridades.

O Brasil sempre foi vítima
De uma mal administração
Com história transtornada
Desde sua colonização
Quando no regime imperial
Já havia débil mental
E a praga da corrupção.

“Alibabá” o mentor do roubo
Foi quem criou o ladrão
Passando neste país
Ensinou a corrupção
Uma técnica de roubar
Na presidência Lula lá
Criou até o mensalão.

A banda podre da corrupção
Foi até o presidente do poder
Da Câmara dos Deputados
Que agora também vai ver
O sol nascer quadrado
Por dinheiro desviado
Pra aumentar seu cachê.

Das vinte e sete facções
Da política brasileira
Somente a facção petista
Jogou o país na lameira
Que jamais será esquecido
Deixando os corações feridos
De toda nação inteira.

Uma curiosidade no país
Em termos de administração
Os presidentes formados
Não combatiam a corrupção
E neste governo carona
Tem trazido tudo à tona
Com ladrão na precisão.

Só não tem jeito de acabar
Essa vergonha nacional
Pois existem focos de roubos
Até na Policia Federal
Pra combater ladrão
Era só cortar a mão
Ou então quebrar o pau.

Deputado Marcos Valério,
O Jesus Cristo do Real,
O criador de picaretas
No Congresso Nacional
Que deixou a população
Recheada de ladrão
A crise política e moral.

Com a CPI dos Bingos
E CPI do Mensalão
CPI dos Correios
Todas na investigação
De deputados e senadores
Com os investigadores
São balas do mesmo canhão.

Um crime afiançado
Através da legislação
Uma lei de imunidade
Que protege o ladrão
Não pode ser processado
Com dinheiro roubado
De Zé Ninguém passa a Ladrão.

As CPIs não adiantam
Viram pizza de farinha
Só existe punição
Para ladrão de galinha
Para colarinho branco
Que tem dinheiro no banco
Vira festa de rei e rainha.

Os habitantes do planeta
A humanidade cristã
São os destruidores da terra
Através da poluição
De gás carbônico e queimadas
E as florestas desmatadas
Pela cobiça e ambição.

No que vem acontecendo
É a resposta da natureza
E o próprio homem é culpado
Pela tecnologia da riqueza
E a pobreza como escudo
Pois é quem paga tudo
E falta pão na própria mesa.

Ou então é o Apocalipse
Segundo as religiões
No que disse que disse
Nos conflitos das nações
Que adora Bíblia e Alcorão
Joga no ser cristão
Com levianas previsões.

De onde viemos para onde vamos
Na ética cientificamente
Viemos do pó e voltamos
E a resposta convincente
Mas o dogma da religião
Com fé, reza e perdão;
Isso é fanatismo doente.

O Presidente da Republica que o Brasil nunca teve. “Inédito”

Escrevo dois casos inéditos
Com dois homens diferentes
Um foi torneiro mecânico
E atualmente é presidente
E outro nunca teve professor
E atualmente é escritor
E poeta culturalmente.

O que nunca teve escola
Escreve esta história
Sobre o torneiro mecânico
Que galgou a fama da glória
Através de uma eleição
Que elegeram este peão
Com estupenda vitória.

Uma eleição histórica
Deste atual presidente
Homem humilde e pobre
Um nordestino diferente
Mas como era pra mudar
Ninguém deixou de votar
Com o eleitor consciente.

A ilusão invadiu o país
Com o povo incutido
Obcecado por mudança
Pensando ser resolvido
Os problemas de uma nação
Que nunca teve solução
Deste país tão sofrido.

Aonde a tradição impera
No Congresso Nacional
Nas escolas e faculdades
E na rede educacional
No Ministério da Tecnologia
Não incentiva a sabedoria
Do homem intelectual.

Elegeram um nordestino
Que veio de um Pau-de-arara
Do Nordeste pra São Paulo
Só com a coragem e a cara
Fugindo de uma sequidão
Que parece uma região
Do deserto do Saara.

Mas como era iluminado
É curioso este relato
Sem emprego na capital
Passou a engraxar sapato
E foi até o ABC paulista
E lá teve uma conquista
Uma vaga no sindicato.

Opinou para a política
Com primeira votação
Elegeu-se a deputado
E ajudou a Constituição
E tentou para a presidência
E após a quarta insistência
Hoje é presidente da Nação.

Com vitória esmagadora
Que o Brasil nunca viu
Isso confiram uma frase
Que o povo sempre ouviu
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
E todo Brasil assistiu.

Promete erradicar a fome
E desigualdades sociais
Habitação para todos
Projeto grande demais
Mas dizer, querer e fazer
Só depende do poder
Sem isso nada é capaz.

Promete salário mínimo
Para mais de trezentos reais
E acompanhar os reajustes
Dos servidores federais
A população já reclama
Das promessas de campanha
Que foram grandes demais.

Promete aos brasileiros
Que o país vai renascer
Parece história de fábula
Ou de quem reza pra chover
Ou história de milagreiro
Que promete o mundo inteiro
Coisa que ninguém vê

Miséria e fome no mundo
É problema sem solução
Até nos países mais ricos
Existe essa flagelação
Alimento tem sobrando
Somente está faltando
É humildade de coração.

Dádiva de esmola não vale
Que hoje tem amanhã terá
Se houvesse um bocado feito
Não precisava trabalhar
Se o peixe está preparado
Só precisa ser assado
É melhor do que pescar.

Ninguém vive sem trabalho
Se vive sem educação
Os analfabetos imbecis
Que só vivem de ambição
Mas existe a frase sabida
Quem não prospera na vida
Sempre lhe falta o milhão.

A economia brasileira
É sempre desequilibrada
Além da praga da corrupção
Gasta mais do que arrecada
Nunca vai ser desenvolvido
Continua o país perdido
De economia quebrada.

Todos presidentes eleitos
Assumem euforicamente
Sem saber da gravidade
De uma economia doente
Arrasada de corrupção
Alimentada de impunição
E só quebra no rabo da gente.

A melhor receita que há
Pra desenvolver a nação
É criar emprego e renda
E investir na produção
Com renda bem distribuída
Com a sociedade instruída
Sem doença de tradição.

O Brasil teve duas épocas
Que se há conhecimento
De Getulio e Juscelino
Que havia desenvolvimento
Com pesquisa na economia
O país anualmente crescia
Até mais de dez por cento.

Depois disso já passou
Por regimes diferentes
Por confiscos e curralitos
No gado e na moeda da gente
País rico de bens naturais
Mas talentos individuais
Muito fracos infelizmente.

Temos condições de produzir
Em todas as regiões da nação
Com água e terra fértil
Um privilégio da criação
Tudo germina e cria
No uso da tecnologia
Uma fonte de produção.

Vai uma pergunta para o ar
O que está havendo afinal?
Será que somos vítimas
De um sobrenatural
Não é relato exagerado
O Brasil é contaminado
De péssima formação racial.

Tempos de chumbo grosso
Muito medo e repreensão
Uma revolução em defesa
Do motim da subversão
Foi a época nesse Brasil
Que muito diminuiu
A praga da corrupção.

Com dez planos na moeda
Até chegar ao Plano Real
Sem falar na turbulência
No Congresso Nacional
Nas políticas de facções
Nas direitas de oposições
Lá também quebra o pau.

O patrimônio de um povo
É a tecnologia em ação
E os símbolos nacionais
Obrigados na educação
Judiciários e executivos
No trabalho legislativo
Sem prática de corrupção.

Sem cobrar do seu país
O que ele pode dar a você
Antes ajudar a construí-lo
Que depois você vai vê
Que sentimento patriótico
É sempre o caminho lógico
Que faz a nação crescer.

Brasil gigante de barro
Em extensão territorial
Nos fenômenos naturais
De clima úmido e tropical
Se fosse bem administrado
Era destaque privilegiado
No cenário mundial.

Todos os presidentes eleitos
São todos desinformados
Sobem a Rampa do Planalto
Do palácio requintado
E depois vem os problemas
Herança desse sistema
Passando continuados.

Nos Estados Unidos há anos
Elegeram um presidente
Um pobre filho de pobre
Mas lá foi diferente
Através da revolução
Para dá rumo a nação
Deve que morrer a gente.

A Revolução Americana
Aboliu logo a escravidão
Com trabalho para todos
E subsidiou a produção
Com latifundiário forçado
A doar terra ao Estado
Para não sofrer punição.

Só muda se for assim
Depois que o pau quebrar
Se morrer os picaretas
Que só faz atrapalhar
Tem que ser comunidade
De homens de boa vontade
Pra se educar e trabalhar.

Esse massacre sangrento
Custou aos Estados Unidos
Mais de seiscentos mil mortos
E centenas de feridos
Até o presidente que entrou
Morreu, mas deixou
Um país desenvolvido.

Este foi Abraham Lincoln
Autor herói desta nação
Com trabalho e liberdade
Abolindo a escravidão
Com sangrenta guerra
Mas tirou da própria terra
O progresso da nação.

O Brasil também tem saída
Mudando esta legislação
Criando leis mais rígidas
No combate à corrupção
E se latifundiários doar
Terra para o povo trabalhar
Subsidiando a produção.