sábado, 26 de dezembro de 2009

O Presidente da Republica que o Brasil nunca teve. “Inédito”

Escrevo dois casos inéditos
Com dois homens diferentes
Um foi torneiro mecânico
E atualmente é presidente
E outro nunca teve professor
E atualmente é escritor
E poeta culturalmente.

O que nunca teve escola
Escreve esta história
Sobre o torneiro mecânico
Que galgou a fama da glória
Através de uma eleição
Que elegeram este peão
Com estupenda vitória.

Uma eleição histórica
Deste atual presidente
Homem humilde e pobre
Um nordestino diferente
Mas como era pra mudar
Ninguém deixou de votar
Com o eleitor consciente.

A ilusão invadiu o país
Com o povo incutido
Obcecado por mudança
Pensando ser resolvido
Os problemas de uma nação
Que nunca teve solução
Deste país tão sofrido.

Aonde a tradição impera
No Congresso Nacional
Nas escolas e faculdades
E na rede educacional
No Ministério da Tecnologia
Não incentiva a sabedoria
Do homem intelectual.

Elegeram um nordestino
Que veio de um Pau-de-arara
Do Nordeste pra São Paulo
Só com a coragem e a cara
Fugindo de uma sequidão
Que parece uma região
Do deserto do Saara.

Mas como era iluminado
É curioso este relato
Sem emprego na capital
Passou a engraxar sapato
E foi até o ABC paulista
E lá teve uma conquista
Uma vaga no sindicato.

Opinou para a política
Com primeira votação
Elegeu-se a deputado
E ajudou a Constituição
E tentou para a presidência
E após a quarta insistência
Hoje é presidente da Nação.

Com vitória esmagadora
Que o Brasil nunca viu
Isso confiram uma frase
Que o povo sempre ouviu
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
E todo Brasil assistiu.

Promete erradicar a fome
E desigualdades sociais
Habitação para todos
Projeto grande demais
Mas dizer, querer e fazer
Só depende do poder
Sem isso nada é capaz.

Promete salário mínimo
Para mais de trezentos reais
E acompanhar os reajustes
Dos servidores federais
A população já reclama
Das promessas de campanha
Que foram grandes demais.

Promete aos brasileiros
Que o país vai renascer
Parece história de fábula
Ou de quem reza pra chover
Ou história de milagreiro
Que promete o mundo inteiro
Coisa que ninguém vê

Miséria e fome no mundo
É problema sem solução
Até nos países mais ricos
Existe essa flagelação
Alimento tem sobrando
Somente está faltando
É humildade de coração.

Dádiva de esmola não vale
Que hoje tem amanhã terá
Se houvesse um bocado feito
Não precisava trabalhar
Se o peixe está preparado
Só precisa ser assado
É melhor do que pescar.

Ninguém vive sem trabalho
Se vive sem educação
Os analfabetos imbecis
Que só vivem de ambição
Mas existe a frase sabida
Quem não prospera na vida
Sempre lhe falta o milhão.

A economia brasileira
É sempre desequilibrada
Além da praga da corrupção
Gasta mais do que arrecada
Nunca vai ser desenvolvido
Continua o país perdido
De economia quebrada.

Todos presidentes eleitos
Assumem euforicamente
Sem saber da gravidade
De uma economia doente
Arrasada de corrupção
Alimentada de impunição
E só quebra no rabo da gente.

A melhor receita que há
Pra desenvolver a nação
É criar emprego e renda
E investir na produção
Com renda bem distribuída
Com a sociedade instruída
Sem doença de tradição.

O Brasil teve duas épocas
Que se há conhecimento
De Getulio e Juscelino
Que havia desenvolvimento
Com pesquisa na economia
O país anualmente crescia
Até mais de dez por cento.

Depois disso já passou
Por regimes diferentes
Por confiscos e curralitos
No gado e na moeda da gente
País rico de bens naturais
Mas talentos individuais
Muito fracos infelizmente.

Temos condições de produzir
Em todas as regiões da nação
Com água e terra fértil
Um privilégio da criação
Tudo germina e cria
No uso da tecnologia
Uma fonte de produção.

Vai uma pergunta para o ar
O que está havendo afinal?
Será que somos vítimas
De um sobrenatural
Não é relato exagerado
O Brasil é contaminado
De péssima formação racial.

Tempos de chumbo grosso
Muito medo e repreensão
Uma revolução em defesa
Do motim da subversão
Foi a época nesse Brasil
Que muito diminuiu
A praga da corrupção.

Com dez planos na moeda
Até chegar ao Plano Real
Sem falar na turbulência
No Congresso Nacional
Nas políticas de facções
Nas direitas de oposições
Lá também quebra o pau.

O patrimônio de um povo
É a tecnologia em ação
E os símbolos nacionais
Obrigados na educação
Judiciários e executivos
No trabalho legislativo
Sem prática de corrupção.

Sem cobrar do seu país
O que ele pode dar a você
Antes ajudar a construí-lo
Que depois você vai vê
Que sentimento patriótico
É sempre o caminho lógico
Que faz a nação crescer.

Brasil gigante de barro
Em extensão territorial
Nos fenômenos naturais
De clima úmido e tropical
Se fosse bem administrado
Era destaque privilegiado
No cenário mundial.

Todos os presidentes eleitos
São todos desinformados
Sobem a Rampa do Planalto
Do palácio requintado
E depois vem os problemas
Herança desse sistema
Passando continuados.

Nos Estados Unidos há anos
Elegeram um presidente
Um pobre filho de pobre
Mas lá foi diferente
Através da revolução
Para dá rumo a nação
Deve que morrer a gente.

A Revolução Americana
Aboliu logo a escravidão
Com trabalho para todos
E subsidiou a produção
Com latifundiário forçado
A doar terra ao Estado
Para não sofrer punição.

Só muda se for assim
Depois que o pau quebrar
Se morrer os picaretas
Que só faz atrapalhar
Tem que ser comunidade
De homens de boa vontade
Pra se educar e trabalhar.

Esse massacre sangrento
Custou aos Estados Unidos
Mais de seiscentos mil mortos
E centenas de feridos
Até o presidente que entrou
Morreu, mas deixou
Um país desenvolvido.

Este foi Abraham Lincoln
Autor herói desta nação
Com trabalho e liberdade
Abolindo a escravidão
Com sangrenta guerra
Mas tirou da própria terra
O progresso da nação.

O Brasil também tem saída
Mudando esta legislação
Criando leis mais rígidas
No combate à corrupção
E se latifundiários doar
Terra para o povo trabalhar
Subsidiando a produção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário